CUIDADO: "Criança fica vidrada em game violento "

YASKARA CAVALCANTE

Da Redação

Natal é época de presentear. E são as crianças quem mais esperam, com ansiedade, pelos presentes. Claro que os brinquedos são os que mais despertam a atenção dos pequenos, que preferem receber bonecas, bicicletas e o campeão disparado de pedidos: o video game, que disputa o tempo das crianças com o computador, já que os jogos virtuais se tornaram uma febre, embora pais e psicólogos defendam que esse tipo de diversão aconteça de forma moderada, pois o conteúdo pode interferir na formação sócio-cultural das crianças e fazer com que elas se tornem mais agressivas.

Yuri Alves, de 9 anos, não fica um dia só sem encarar o video game. Mortal Kombat, uma série de jogos de luta criada por Ed Boon e John Tobias - inicialmente somente para o fliperama e hoje disponível não somente para os games, mas para filmes, quadrinhos e seriados de tevê -, é um dos preferidos do garoto. Lançado em 1992, o jogo é um dos mais polêmicos pela violência exagerada e ainda assim, Yuri não deixa de jogá-lo.

'Gosto de ‘matar’ outros personagens e avançar para outras fases', justifica Yuri, que assim como o amigo e parceiro de game também é frequentador assíduo das lan houses da Cidade Nova, bairro onde mora.

O Liberal, 20/12/09

Nosso Precatório

Servidores municipais ameaçam greve geral
Servidores da Secretaria Municipal de Finanças (Sefin), da Fundação Papa João XXIII (Funpapa) e da área de saúde de Belém realizaram, ontem de manhã, ato público em frente à sede da Sefin, no centro da capital paraense.

Além de dar publicidade à ação civil pública movida pelo Ministério Público do Estado contra o prefeito de Belém, Duciomar Costa, e o secretário municipal de Finanças, Walber da Conceição Ferreira, acusados de improbidade administrativa, o ato convocava todos os trabalhadores do município a se fazerem presentes, hoje, às 9h, em frente à Câmara Municipal de Belém, onde a Lei Orçamentária do Município está prestes à entrar em votação, para um novo protesto com intuito de pressionar vereadores a incluir no projeto de orçamento para 2010 recursos específicos para o pagamento de precatórios.

Segundo o auditor fiscal do município, Bruno Vieira, na ação de hoje, os servidores também pretendem cobrar da prefeitura o pagamento, já no salário deste mês, de uma incorporação de 20,8% sobre os vencimentos de todos os trabalhadores municipais. “Esta é uma decisão da Justiça que já foi transitada e julgada, mas a prefeitura insiste em não cumprir.

Diz respeito a uma ação que vem correndo na Justiça desde 1991, mas, como a prefeitura é impessoal, é preciso agora que se cumpra. Caso isso não seja feito, é possível que o ano de 2010 já comece com uma greve geral dos servidores municipais”, diz Vieira.  (Diário do Pará

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Diário do Pará Terça-feira, 15/12/2009, 07:55h